PSDB terá maior tempo no horário do TRE

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgou ontem o tempo que cada partido e coligação terá no rádio e na televisão durante o horário eleitoral gratuito, tanto para governo do Estado como para o Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa.

Para o governo, o candidato com o maior tempo é Beto Richa, da Coligação Paraná de Todos Nós (PSDB, PAN, PSL, PFL), que terá 5 minutos, 51 segundos e 70 centésimos. Em seguida vem a Coligação Vote 12 (PDT, PTB, PTN, PPB,PRP, PTdoB), do candidato Álvaro Dias, com 3 minutos, 32 segundos e 37 centésimos. Roberto Requião, do PMDB, terá 2 minutos, 42 segundos e 27 centésimos nos programas eleitorais; e a Coligação Renova Paraná (PT, PL, PHS, PcdoB, PCB) de Padre Roque Zimmermann ficará com 2 minutos e 33 segundos.

A Coligação Socialismo com Liberdade (PGT, PSB) de Severino Nunes de Araújo terá 57 segundos e 38 centésimos para apresentar seus programas no rádio e na televisão. Já a Coligação Vote Limpo 23 (PPS, PV) do candidato Rubens Bueno, terá 37segundos e 3 centésimos.

A Coligação Movimento Social Cristão (PSC, PST), de Giovani Gionédis; o PMN, de Benedito da Silva; e o PSD, de Cirus Itiberê da Cunha terão 33 segundos e 90 centésimos cada. O candidato do Prona, José Gladston Bispo, ficará com 32 segundos e 33 centésimos. E o PSTU de Claudemir Figueiredo Pessoa; o PRTB, de Jamil Nakad e o PTC, de Achiles Batista Ferreira Júnior terão 30 segundos e 76 centésimos cada.

Para o Senado o tempo destinado a cada partido ou coligação é outro. A Coligação Paraná de Todos Nós terá o maior tempo, num total de 2minutos, 53 segundos e 80 centésimos. Em seguida virá a Coligação Vote 12, com 1minuto, 44 segundos e 13 centésimos. Os candidatos ao Senado pelo PMDB terão à disposição o tempo de 1 minuto, 19 segundos e 08 centésimos. E a Coligação Renova Paraná terá 1 minuto 14 segundos, 39 centésimos. A Coligação Socialismo com Liberdade terá para o Senado o tempo de 26 segundos e 64 centésimos, e o PPS terá 15 segundo e 68 centésimos.

Já o PMN, a Coligação Movimento Social Cristão e o PSD terão 14 segundos e 89 centésimos cada; o Prona e o PV terão 14 segundos e 11 centésimos; e o PSTU, PSDC, PRTB e PTC terão13 segundos e 33 centésimos cada.

Deputados

O tempo dos candidatos a deputado federal também foram estabelecidos pelo TRE. Novamente a Coligação Paraná de Todos Nós terá o maior tempo, num total de 7minutos, 19 segundos e 63 centésimos. A Coligação Vote 12 terá 4 minutos, 25 segundos e 46 centésimos; o PMDB poderá dispor de 3 minutos, 22 segundos e 84 centésimos; a Coligação Renova Paraná terá 3 minutos, 11 segundos e 10 centésimos; e a Coligação Socialismo com Liberdade terá 1 minuto, 11 segundos e 72 centésimos.

Já os demais terão menos de um minuto. A Coligação Vote Limpo 23 ficará com 46 segundos e 28 centésimos. O PMN, PSD, e a Coligação Movimento Social Cristão terão 42 segundos e 37 centésimos. O Prona ficará com 40 segundos e 41 centésimos, e o PSTU, PRTB e PTC terão o tempo de 38 segundos e 46 centésimos cada.

Já o tempo disponibilizado para os candidatos a deputado estadual, os que integram a Coligação Paraná de Todos Nós terão 5 minutos, 49 segundos e 51 centésimos de tempo. A Coligação Vote 12 terá 3 minutos, 30 segundos e 17 centésimos; enquanto o PMDB terá 2 minutos, 40 segundos, 07 centésimos.

A Coligação Renova Paraná irá dispor de 2 minutos, 30 segundos, 68 centésimos; a Coligação Socialismo com Liberdade ficará com 55 segundos e 18 centésimos, e a Coligação Vote Limpo 23 terá 34 segundos e 83 centésimos.

Candidatos comentam pesquisa

Elizabete Castro

O candidato do PDT ao governo do Paraná, senador Álvaro Dias, atribuiu sua queda nas pesquisas de intenções de votos e a ascensão do senador Roberto Requião (PMDB) à exposição do adversário na mídia, durante o mês de julho, nas inserções do horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Conforme pesquisa do Ibope divulgada anteontem, Álvaro tinha 50% em maio e caiu para 35% em agosto, e Requião subiu de 14% para 28% na preferência do eleitor. Para o candidato pedetista, Requião foi beneficiado por mais de cem inserções diárias em horário nobre, com aparições coladas a programas de grande audiência. “Foi um verdadeiro massacre de mídia”, disse o senador pedetista, que ainda lidera a pesquisa para a sucessão estadual.

Álvaro citou ainda o atraso do início de sua campanha de rua em relação a Requião, que já vem percorrendo vários municípios e cujo material publicitário já está sendo distribuído em todo o Estado. “Diante das circunstâncias, o resultado para nós é muito bom porque ainda não começamos a campanha de rua”, afirmou o senador.

Requião disse que ficou entusiasmado com os números do Ibope, mas voltou a questionar a margem de vantagem de Álvaro. De acordo com o senador, levantamentos internos do PMDB indicam que já está na frente de Álvaro. A prova, de acordo com o senador, é que na pesquisa espontânea, sua candidatura tem 13% e Álvaro registra 12% da preferência do eleitor.

Álvaro afirmou que não costuma questionar índices de pesquisas, mas acha que sua vantagem é maior. “Nossas pesquisas internas mostram que a diferença é maior sobre o segundo colocado. Mas é preciso ver também a abrangência da pesquisa. Foram apenas 69 municípios, quando temos 399. Isto altera tendências”, ponderou.

Grau de conhecimento

O candidato do PSDB, Beto Richa, que tem o apoio do governador Jaime Lerner (PFL), acha que a pesquisa mostrou o grau de conhecimento que o eleitor tem dos postulantes ao governo. Beto está estagnado em 5%. O candidato tucano avalia que o eleitor ainda não está familiarizado com sua candidatura e que seu crescimento deve ocorrer a partir da exibição dos programas no horário eleitoral gratuito em rádio e televisão. Material distribuído ontem por sua assessoria apresentava a seguinte versão do candidato ao governo do PT, deputado fedderal Padre Roque, sobre a pesquisa: “Os cidadãos paranaenses, ao conhecerem nossas propostas, irão perceber que somos a real oposição na política estadual, que somos o novo para o Paraná”.

Lula e Requião têm comitê conjunto

O Comitê Suprapartidário de apoio às candidaturas de Luis Inacio Lula da Silva à Presidência da República e do senador Roberto Requião ao governo já está funcionando. O comitê foi lançado ontem, na praça do Atlético, em Curitiba. Além de distribuir material de campanha dos dois candidatos, o local será utilizado como instrumento par a divulgação do encontro entre Lula e Requião, que será promovido na terça-feira da próxima no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade.

Apoio

Requião e o candidato do PMDB ao Senado, Paulo Pimentel, ganham hoje um comitê em Maringá, que está sendo organizado por mais de 800 professores. Eles promovem jantar para inauguração do “Comitê do Professor”, instalado para apoiar as candidaturas do senador Roberto Requião, ao governo do Estado, e Paulo Pimentel, ao Senado.

Os professores acreditam que Requião é a única alternativa para reverter à situação da categoria que, consideram calamitosa. Adelaide lembra que já são oito anos sem nenhuma reposição salarial e que o último reajuste foi concedido, exatamente, no Governo de Requião. Além disso, diz ela “os professores de Maringá não esquecem e querem o retorno de projetos como o “Escola Nota 10” e o “Fundo Rotativo”.

Paulo e Osmar lideram

A pesquisa de intenção de votos para o Senado divulgada anteontem pelo Ibope mostrou que os candidatos Osmar Dias (PDT) e Paulo Pimentel (PMDB) ocupam o primeiro e o segundo lugar. Osmar tem 35% das intenções de voto e Paulo registra 24% da preferência do eleitor. Nesta eleição, o Paraná vai eleger dois senadores.

A terceira posição é do deputado estadual Toni Garcia (PPB), com 22%. O quarto colocado é o deputado federal Luciano Pizzatto, com 7%. O deputado federal Flávio Arns (PT) e Nely Almeida (PSC) estão empatados com 2%. Os demais candidatos – Edésio Passos (PT), Julio de Jesus (PSTU), Afonso Antoniuk (PPS), Aristides Mossambani (PSD), Rogério de Mello (PTC) e Everaldo da Silva (Prona) tiveram 1% das intenções de votos. Segundo o Ibope, 26% dos eleitores estão indefinidos e 13% declararam voto branco ou nulo. (EC.)

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