Epa! Fogo amigo?

Professor Galdino pede explicações à Urbs e prefeitura sobre radares

Enquanto tem um pedido de CPI praticamente engavetado, a Câmara Municipal de Curitiba segue com medidas pouco eficazes para fiscalizar os contratos da prefeitura com a empresa Consilux, que gere o sistema de radares na capital.

Nesta sexta-feira, o vereador Professor Galdino (PSDB), da base do prefeito Luciano Ducci (PSB) protocolou, um pedido de explicações à prefeitura de Curitiba e à Urbs (Urbanização de Curitiba) sobre a atual situação dos radares de trânsito na cidade. Com a assinatura de 25 vereadores da casa, a solicitação segue agora para o plenário.

O documento pede explicações sobre o gerenciamento do sistema de radares, se continua sob a operação da empresa Consilux; se a empresa ainda tem acesso às senhas de operação física e remota dos radares; quem está prestando manutenção ao sistema e como está funcionando o sistema de arrecadação de multas depois do caso.

Sobre a rescisão do contrato da prefeitura com a Consilux, os vereadores, representados pelo Professor Galdino, querem saber se haverá custos ao município e quais ações jurídicas foram tomadas a respeito. A preocupação surge depois do relatório da primeira auditoria feita pela Urbs nos contratos com a Consilux, que, segundo o vereador membro da comissão de inspeção, Jair César (PSDB), não encontrou nenhuma irregularidade na licitação.

Os vereadores temem que, não havendo irregularidade que motive o rompimento do contrato, a empresa não tenha direito de ser indenizada pela rescisão unilateral.

Galdino ainda pede para que a Câmara Municipal possa acompanhar a tramitação do caso Consilux. A proposição do vereador foi encaminhada devido ao grande número de dúvidas relativas ao caso após dois meses do anúncio da quebra de contrato da prefeitura de Curitiba com a Consilux; nem mesmo se sabe ao certo quem está operando os equipamentos da cidade.