"Palavras não cumpridas"

Osmar Dias compara momento de Fruet com o que viveu em 2010

Participando do que disse ser seu primeiro evento político desde as eleições do ano passado, o ex-senador Osmar Dias, responsável direto pelo ingresso de Gustavo Fruet no PDT disse que a história recente do novo colega de partido é parecida com a que viveu no ano passado, tendo que trocar antigos aliados para se apresentar com alternativa em um novo grupo político.

“É muito parecida sim, mas o Gustavo teve mais liberdade para optar. O que foi igual foi a origem do problema: a palavra não cumprida. Quando isso ocorre, as pessoas que têm caráter, honra, reagem. E o Gustavo também reagiu”, comentou sem citar que a pessoa que originou o problema também foi a mesma, o governador Beto Richa (PSDB).

Osmar elogiou a mais nova “aquisição” de seu partido, “um político que tem o respeito de todos, inclusive de adversários, por sua postura e sua trajetória” e disse que participará ativamente da campanha e das costuras visando a eleição do ano que vem. “O candidato é o principal articulador da aliança, ele que deve coordenar esse trabalho de atrair os partidos, até porque é ele que tem que apresentar um projeto. Meu trabalho vai ser o de colaborador. Claro que tenho que respeitar a função que exerço, que me coloca algumas limitações, mas fora meu horário de trabalho, estarei ao lado dele, como se fosse minha campanha”, afirmou.

Apesar de colocar a responsabilidade das alianças sobre Fruet, Osmar disse saber que sua articulação em Brasília será fundamental para conseguir atrair, principalmente, o apoio do PT. “Nas capitais capitais, Brasília sempre tem papel decisivo. E o interesse é que a base da presidente Dilma esteja unida no maior número possível de cidades. Então, acredito que em Curitiba o PT vai retribuir o que o PDT fez pela Dilma no ano passado”, cobrou.