Lula concedeu 60 entrevistas a mais do que em 2006

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu 152 entrevistas ao longo de 2007, ou 60 a mais do que no ano passado. A contabilidade foi apresentada nesta quinta-feira (20) pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Franklin Martins, aos jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto. O número foi comemorado pelo ministro como uma prova de que a relação do governo com a imprensa melhorou.

"O presidente Lula disse que esse ano vocês iam cansar de fazer entrevistas com ele e se pode dizer que cumpriu", afirmou Franklin ao abrir a entrevista. Na conta feita pela Secom entram todas as conversas do presidente com jornalistas, incluindo todas as entrevistas de improviso, dadas ao final de eventos, com apenas determinados veículos – como as rádios católicas, por ocasião da visita do Papa, ou jornais regionais – e outras concedidas apenas por escrito.

Entrevista coletiva formal, a todos os veículos brasileiros credenciados para a cobertura no Palácio do Planalto, o presidente concedeu apenas uma, em maio. Na conta da Secom entram, ainda, outras cinco, dadas apenas a rádios, jornais regionais ou sobre temas específicos, como os jogos Pan-americanos, em que participaram somente jornais do Rio e São Paulo. A última ocorreu em 15 de setembro, na Espanha, para os jornalistas brasileiros que acompanharam a viagem presidencial.

Lula deu ainda cinco entrevistas coletivas a veículos internacionais, 13 exclusivas a veículos de expressão nacional – entre eles o Estado de S. Paulo, em agosto deste ano – e outras 15 a grupos de mídia regionais. A maioria, no entanto, é formada por entrevistas de improviso, chamadas pelos jornalistas de "quebra-queixo", em que o presidente fala rapidamente ao final de um evento.

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