Greve de Garotinho vira pancadaria

Foto: O Estado

Atitude de Garotinho provoca manifestações que viram pancadaria no centro do Rio.

Manifestações contra e a favor do pré-candidato do PMDB Anthony Garotinho marcaram o terceiro dia da greve de fome do ex-governador do Rio. Uma delas, de policiais civis e agentes penitenciários, acabou em pancadaria com seguranças do partido, em frente ao diretório regional, onde Garotinho está acampado. À tarde, a governadora do Rio, Rosinha Matheus, desceu do prédio para defender o marido e agradecer o apoio de militantes peemedebistas.

"As pessoas talvez não saibam o que é entrar em greve de fome. É um caminho sem volta. Garotinho está colocando sua saúde em risco porque não irão roubar a sua honradez", discursou ela com um megafone. Rosinha disse ainda que "os que debocham não conhecem o peso da mão justa do Deus que creio".

No final da tarde de ontem, em entrevista a correspondentes estrangeiros, da qual jornalistas brasileiros não puderam participar, Garotinho disse que irá "até a morte" em seu protesto caso O Globo e a Veja não lhe concedam o direito de defesa no mesmo número de páginas que trouxeram denúncias.

Também quer que a Organização dos Estados Americanos (OEA) envie observadores para as eleições. Ele disse ainda que teria pasta com documentos que provam que as denúncias envolvendo doações para sua pré-campanha são falsas. Os documentos, porém, não foram mostrados aos jornalistas estrangeiros. A manifestação pró-Garotinho, que ocorreu minutos depois do tumulto causado por um outro protesto, levou a polícia a fechar uma pista da Rua Almirante Barroso, no centro. 

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