Equipe de Sarney diz que omissão foi erro do contador

A Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado divulgou nota afirmando que, por um erro em 2006, a declaração de bens do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), entregue à Justiça Eleitoral, seguiu a mesma relação que constava na declaração de 1998. “Por equívoco do contador, em 2006 foi apresentada à Justiça Eleitoral a mesma lista de bens de 1998”, diz a nota, que é uma resposta à reportagem publicada hoje no jornal O Estado de S.Paulo que informa que Sarney omitiu em suas declarações à Justiça Eleitoral a compra de uma casa localizada em Brasília e avaliada em R$ 4 milhões.

Na nota, a Secretaria de Imprensa informa que a casa foi comprada em leilão público em 19 de agosto de 1998, em São Paulo, e que a quitação foi feita em dez parcelas. Segundo a nota, durante esse período, o imóvel permaneceu no nome do antigo proprietário e por isso não foi incluído na declaração do imposto de renda de 1998, nem informada à Justiça Eleitoral, no mesmo ano.

A Secretaria afirma que a partir de 1999 a casa passou a constar na declaração de Imposto de Renda de Sarney, e também consta nas declarações entregues pelo senador ao Tribunal de Contas da União e ao Senado Federal. Junto à nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência anexou uma certidão do Tribunal de Contas da União (TCU), feita a pedido de Sarney, na qual confirma o imóvel na cópia de declarações do Imposto de Renda dos exercícios de 2000 a 2008, arquivadas no Tribunal.