CPIs da Assembléia retomam os trabalhos

Apesar da dificuldade para garantir quórum na reta final do 2.º turno das eleições municipais, as Comissões Parlamentares de Inquérito da Assembléia Legislativa estão retomando seus trabalhos, que foram prorrogados por mais sessenta dias, conforme prevê o Regimento Interno da Casa. A primeira a se reunir, na última segunda-feira, foi a CPI das Universidades, sob o comando do deputado Mário Bradock (PMDB).

Segundo ele, os parlamentares ouviram o depomento de uma funcionária do departamento de contabilidade da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Solange Mercer, que confirmou denúncias de desvios de recursos através de um programa contábil conhecido como “Hercules”. O presidente da comissão qualificou como “muito importante” o depoimento e disse que agora vai convocar o reitor da UEPG, Paulo Godoy, para esclarecer pontos que ainda suscitam dúvidas.

A CPI da Reforma Agrária, presidida pelo deputado Élio Rusch (PFL), tem reunião marcada para a próxima terça-feira (26), às 9h, no plenarinho. Ainda não estão oficialmente confirmados os depoimentos, mas segundo Bradock, que é relator desta CPI, prometem ser polêmicos: “Tenho certeza de que um deles, principalmente, vai provocar grande repercussão porque deve ser fartamente documentado”. Não adiantou, porém, de que depoimento se trata.

Até agora, a CPI da Reforma Agrária ouviu proprietários, representantes do MST, do Instituto Ambiental do Paraná, da ONG Terra de Direito e da União Democrática Ruralista (UDR), na perspectiva de produzir um painel da situação fundiária no Estado nos últimos vinte anos.

A CPI do Porto de Paranaguá também se reúne na 2.ª-feira. O presidente, deputado Valdir Rossoni (PSDB), explicou que se trata de uma reunião preparatória, para definir a pauta dos trabalhos para os próximos dois meses. Ainda assim, ele acredita que as convocações só começarão a ser feitas após o final do 2.º turno.

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