Após atentado

Bolsonaro está em boas condições clínicas; filho posta foto de 1ª sessão de fisioterapia

Reprodução / Twitter

O candidato à Presidência pelo PSL Jair Bolsonaro se mantém “consciente e em boas condições clínicas“, segundo o mais recente boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein divulgado na manhã deste sábado, 8. O documento informa que o quadro é estável e o paciente pode ser movimentado da cama para a poltrona.

Nas últimas 24 horas, Bolsonaro não teve febre ou sinais de infecção e tem boa situação cardiovascular e pulmonar. Ele mantém jejum oral e está sendo alimentado por via endovenosa. “Está mantida a continuidade no tratamento clínico com boa evolução, sem necessidade de procedimento no momento”, diz o documento.

+ Leia mais: Entenda as teorias da conspiração que surgiram após o ataque a Bolsonaro

O presidenciável está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde a tarde de sexta-feira, 7, após ter sido transferido da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG), onde se recuperava da facada que levou em ato de campanha. Neste sábado o filho de Jair, Flávio, postou uma imagem do pai durante a primeira sessão de fisioterapia. Além da foto, ele fez um convite para um ato neste domingo.

O ataque

Líder nas pesquisas de intenção de votos, o candidato era carregado na região central da cidade quando foi golpeado na altura do abdome por seu agressor, identificado como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, que foi preso. O candidato sofreu um único golpe de faca que perfurou em três partes o intestino delgado, provocando traumatismo abdominal e hemorragia interna.

Gastrocirurgiões ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliam que, dificilmente, Jair Bolsonaro será liberado pelos médicos a fazer campanha de rua antes do primeiro turno das eleições 2018, marcado para 7 de outubro.

Em geral, pacientes com quadro similar ao do presidenciável só são autorizados a retornar ao trabalho e às atividades normais no período de um a dois meses após a operação.

Facada sem sangue? Médico sem luva? As teorias da conspiração da agressão a Bolsonaro