Os deputados estaduais aprovaram ontem, em primeira discussão, a mensagem do governo que estabelece um plano de carreira para professores e funcionários das instituições de ensino superior do Estado. De acordo com dados repassados pela Secretaria da Administração aos deputados da Comissão de Constituição e Justiça, a recomposição salarial nas universidades vai custar R$ 3,9 milhões a mais por mês na folha de pagamento de pessoal do Estado.
Conforme o governo, o projeto reestrutura a carreira dos professores, resultando em reajustes salariais calculados entre 18% e 30% . A proposta, de acordo com o governo, beneficia 5.208 professores ativos, 1.648 inativos e 948 colaboradores de 5 universidades e 11 faculdades.
Até ontem, a mensagem havia recebido apenas uma emenda na Comissão de Constituição e Justiça. A emenda, já aprovada, estabelece que fisioterapeutas, veterinários e enfermeiros devem receber pelos plantões que fazem nos hospitais universitários em Londrina, Maringá e Cascavel.
Conforme o líder do governo, deputado Dobrandino da Silva (PMDB), o projeto prevê um conjunto de outras providências administrativas dentro das universidades. Por enquanto, há um consenso entre as bancadas do governo e de oposição para não apresentar novas emendas que possam atrasar a tramitação do projeto. A votação em segunda discussão somente será realizada na próxima terça-feira, dia 23, já que segunda-feira, não haverá sessão ordinária em virtude da realização da audiência pública sobre o Porto de Paranaguá.
O chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, disse que a matéria vai ser aprovada com facilidade, já que foi elaborada a partir da discussão com representantes de professores e funcionários.