A Assembleia Legislativa aprovou ontem, 27, requerimentos dos deputados Ney Leprevost (PP) e Tadeu Veneri (PT) que pedem informações sobre a dispensa de servidores na Copel. Os dois deputados justificaram que a direção da empresa estaria demitindo engenheiros e técnicos da empresa já aposentados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Veneri disse que uma das preocupações é que o chamado Plano de Sucessão prevê o desligamento desses servidores, mesmo que eles ainda não tenham adquirido o tempo necessário de trabalho para requerer a aposentadoria complementar pela Fundação Copel, com a qual contribuem.
No pedido, entre outros dados, o petista requer ao governo que forneça detalhes sobre o plano e o número de servidores que se enquadram nos critérios adotados pela empresa para aposentadoria compulsória.
Leprevost argumentou que, se confirmadas, as demissões podem lesar o patrimônio intelectual da Copel, já que se trata de servidores experientes e especializados.
O deputado destacou ainda que a demissão de servidores aposentados pelo INSS é ilegal, já que o desligamento compulsório não se aplica às empresas de economia mista como a companhia energética do Paraná.