Polícia prende quadrilha de roubo de carga em São José dos Pinhais

Policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas prenderam uma quadrilha, formada por dez pessoas, no início da tarde deste sábado, em um depósito, próximo a BR 376, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A quadrilha teria roubado um caminhão com uma carga de aparelhos de DVDs/karaokês, que tem um valor aproximado de R$ 400 mil.

Segundo o delegado Roberto de Almeida Junior, a carga havia saído do Porto de Paranaguá e teria sido interceptada ainda na estrada. ?Após uma denúncia anônima, nós conseguimos as características do caminhão e fomos ao encontro deles?, explicou Almeida.

De acordo com a polícia, uma denúncia anônima feita neste sábado explicou que o caminhão era azul e que havia carros o escoltando. ?Deslocamos nossa equipe e fomos para a BR 376, onde tínhamos a informação de onde a carga estaria?, disse o delegado. A polícia encontrou o caminhão próximo ao posto da polícia rodoviária federal.

Antes de realizar a prisão, os policiais seguiram o veículo, que estava sendo escoltado por dois carros. ?O caminhão fez o contorno no posto e voltava para Curitiba, entrou em uma estrada paralela a BR e nós os seguimos?, ressaltou. Logo que entraram na rua paralela, um dos carros foi embora.

Em seguida, a polícia parou o carro e prendeu dois homens que ocupavam o veículo. Outra equipe da polícia continuou seguindo o caminhão e o outro carro. De acordo com Almeida, o outro carro se deslocou por outro caminho, onde a polícia realizou a prisão de mais dois integrantes da quadrilha. A equipe que seguia o caminhão chegou até um depósito numa chácara, onde o caminhão teria parado. ?Quando chegamos no depósito, prendemos as seis pessoas restantes da quadrilha. Entre eles, havia um menor e uma mulher?, afirmou o delegado.

As notas dos produtos informam que a carga seria encaminhada para o Paraguai. A polícia suspeita que a quadrilha distribuiria os produtos em São José dos Pinhais ou em Curitiba. O motorista que teria sido assaltado estaria no meio do mato e a polícia ainda está a sua procura. A polícia aguarda a criminalística para analisar o local e os produtos. ?Nós ainda vamos identificá-los. Não podemos confiar nas informações que eles nos dão?, explicou Almeida.

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