Polícia ouve cinco testemunhas sobre troca de bebê em Porto Ferreira-SP

A polícia ouviu ontem cinco testemunhas do caso da troca de bebê em Porto Ferreira, no interior de São Paulo. Um exame de DNA, feito após exame do corpo de um bebê morto, mostrou que ele não era filho do casal Alessandra e Luiz Carlos Rodrigues. O obstetra que fez o parto de Alessandra, que teve gêmeos, afirmou que as duas crianças nasceram com boas condições de saúde. O dono da funerária da cidade, Rubens Burim Filho, que era também provedor do hospital na época, disse à polícia que o enterro foi feito com Rodrigues e pediu novo exame de DNA

A Justiça ainda não se pronunciou sobre o pedido do Ministério Público para que seja realizado teste de DNA dos quatro meninos nascidos de 22 a 26 de maio de 2003 no Hospital Dona Balbina. O objetivo é verificar se um deles é o filho do casal Alessandra e Luiz Carlos, que teria sido trocado por um bebê morto. A família acredita que a criança esteja viva e morando na mesma cidade.

Em maio de 2003, Alessandra deu à luz um casal de gêmeos. O parto foi realizado à 1h45 do dia 24 daquele mês. Cerca de 10 horas depois, o pai foi informado de que o menino havia morrido devido a uma parada cardiorrespiratória. O enterro, segundo ele, foi feito às pressas e em caixão lacrado pela funerária.

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