PMs são acusados de matar soldado e irmã e culpar PCC

Nem todos os policiais militares assassinados durante as ondas de ataques ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) foram vítimas do crime organizado. Dois PMs do 18º Batalhão estão presos no Presídio Militar Romão Gomes, acusados da morte do soldado Odair José Lorenzi e da irmã dele, Rita de Cássia, numa emboscada na Vila Nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, no dia 12 de julho de 2006. Pelo menos outros cinco casos semelhantes estão sendo investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os soldados Rogério Alberto Sol Júnior, de 26 anos, e Róbson da Costa Oliveira, de 36, foram apontados como autores do crime pelo exame de balística feito no Instituto de Criminalística. Eles tiveram a prisão temporária de 30 dias decretada, no dia 7, pela juíza Tatiana de Oliveira, do 2º Tribunal do Júri (Fórum Regional de Santana).

O laudo atesta que o único tiro que acertou a testa de Rita, causando a morte, partiu da pistola calibre 40 do soldado Oliveira. O exame não conseguiu mostrar de que arma saíram os três tiros que mataram Lorenzi, mas revelou que ele trocou tiros com Sol Júnior. Os projéteis alojados no colete à prova de balas e na virilha do sobrevivente foram disparados do revólver 38 do PM morto.

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