PF prende 11 empresários por lavagem de dinheiro

Um grupo de 11 empresários presos por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, entre outros crimes que contrariam sete artigos do Código Penal, além de sonegação de Imposto de Renda (IR) avaliada em R$ 60 milhões e mais R$ 85 milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Este é o resultado parcial das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o Grupo Empresarial Margen, com sede em Rio Verde (GO), onde estão presos quatro dirigentes da empresa. Outros setes estão recolhidos na PF de São Paulo.

Segundo o delegado regional-executivo da PF, Luís Adaberto Philippfen, e o chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado, José Renan Rocha Ribeiro, as apurações acontecem em oito Estados – Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Acre, Tocantins, São Paulo e Paraná.

Durante o trabalho, foram apreendidos dinheiro, dólares e jóias no valor aproximado de R$ 40 mil, além 63 caixas de documentos. Philippfen e Ribeiro afirmaram acreditar que o total sonegado é muito maior do que o apurado até agora.

Os 11 detidos serão enquadrados nos crimes de formação de quadrilha, sonegação fiscal, sonegação de contribuições previdenciárias e lavagem de ativos.

Somadas as penas, passariam mais de 20 anos de reclusão. Entre os indícios investigados pela PF, está a participação de funcionários públicos no esquema. Um auditor fiscal do Estado de São Paulo está na prisão.

Ainda conforme a PF, o Frigorífico Margen está registrado como propriedade de dois sócios, uma pessoa jurídica, a Eldorado Empreendimentos, e uma física, Jelicoe Pedro Ferreira. Porém, a polícia apurou que o frigorífico pertence aos empresários Mauro Suaidbn, Nei Agilson Padilha e Geraldo Prearo, todos eles de Rio Verde. O Grupo Margen possui 21 frigoríficos em todo País – cinco deles no Mato Grosso do Sul.

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