Pesquisador alerta sobre os perigos do ipê-mirim

A beleza do ipê-mirim (Tecoma stans), também conhecido como amarelinho, faz com que ele se multiplique rapidamente. A disseminação é fácil e rápida, além da ação do vento, da chuva, o próprio homem leva mudas e sementes a grandes distâncias. Mas o que as pessoas não sabem é que o ipê-mirim é uma praga de pastagem muito agressiva e de difícil controle.

Utilizado como uma inofensiva planta ornamental, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Saladino Gonçalves Nunes, alerta que o amarelinho pode até inviabilizar áreas de pastagens.

No Estado do Paraná, o problema do amarelinho tem a mesma proporção do da ciganinha em Mato Grosso do Sul (MS). Linhagens agressivas da praga vegetam espontaneamente invadindo áreas urbanas, rurais e margens de rodovias do Paraná. Estima-se que 50 mil hectares de pastagens estejam invadidos pela invasora e cerca de 10 mil já foram inviabilizados. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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