Pefelistas criticam ‘projeto-pizza’ dos sanguessugas

O contrato de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2008, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), encerrou os negócios com taxa de 12,53% ao ano. Ontem, este mesmo contrato projetava taxa de 12,50% ao ano.

A cautela do mercado financeiro nesta terça-feira, com investidores na expectativa pela divulgação dos novos juros básicos dos Estados Unidos, influenciou as taxas de juros na BM&F, que interromperam a seqüência de queda verificada ao longo da semana passada.

Segundo operadores, muitos investidores que atuaram ativamente nos últimos dias aproveitaram o dia para realizar lucros.

Mais do que a definição dos juros dos EUA – já que é unânime no mercado a aposta de que eles serão mantidos em 5,25% – os analistas aguardam o comunicado que acompanha a decisão sobre a taxa. O documento pode dar pistas sobre os próximos passos da política monetária norte-americana.

Profissionais ressaltam, no entanto, que a influência do mercado internacional sobre os negócios no Brasil não altera a convicção na tendência de queda do juro local.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) divulgado ontem, abaixo do piso das expectativas de analistas, foi considerado um indicador muito relevante e reforçou a avaliação de que o cenário apresenta todas condições para a queda dos juros brasileiros.

Mas, em uma semana de liquidez mais estreita e depois de um período de quedas sucessivas, é natural haver algum ajuste, segundo operadores.

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