Paulo Bernardo nega motivo eleitoral em liberação de R$ 1,5 bilhão

Ao anunciar a edição de uma medida provisória liberando R$ 1,5 bilhão para vários ministérios, o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, rechaçou a avaliação de que a medida tenha sido tomada para "turbinar" a campanha em segundo turno à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva.

"Os recursos são necessários. Alguns atendem à determinação do Tribunal de Contas da União (TCU)", afirmou o ministro. "É um absurdo. Não paramos o governo por conta das eleições", disse.

Ele disse não temer que a oposição venha questionar a edição da MP no Tribunal Regional Eleitoral. "Não sou consultor jurídico. Eles (a oposição) podem até fazer isso, mas não temo", afirmou o ministro, ao ser questionado sobre esta possibilidade. Bernardo disse ainda ter certeza de que as pessoas de boa-fé não vão fazer a leitura de que o governo está usando a MP por motivos eleitorais.

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