Parte da estrutura para segurança do Pan 2007 ficará no Rio de Janeiro

Brasília ? O governo federal planeja investir, nos próximos dois anos, R$ 384 milhões para o esquema de segurança dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que serão realizados no Rio de Janeiro. "Vamos aproveitar esse evento, onde temos a obrigação de outorgar essa segurança pública, para transformá-lo em um projeto estruturante para a segurança no Estado do Rio de Janeiro", avaliou Luiz Paulo Barreto, secretário-executivo do Ministério da Justiça, em entrevista exclusiva, hoje (26), à Radiobrás. Segundo ele, os investimentos ficarão como um "legado" à segurança pública fluminense.

O secretário afirma que parte dos recursos será destinada a criar sistemas de computação que mapeiem a criminalidade no Rio. Também serão comprados equipamentos ? como armamentos, coletes, helicópteros e viaturas. Outra parte será destinada à capacitação policial, segundo Barreto.

Um dos objetivos, de acordo com o secretário, é garantir o "envolvimento da população com as medidas de prevenção de segurança pública".Outro ponto importante dos investimentos, para Barreto, será a atuação de 10 mil policiais da Força Nacional de Segurança Pública durante os Jogos.

"A Força Nacional de Segurança Pública, criada no ano passado, é um conjunto de policiais de todos os Estados do país treinados para atuar em situação de emergência", disse . Ele destacou que será um trabalho de parceria "dos governos federal e estadual, juntamente com a população do Rio de Janeiro". De acordo com o secretário-executivo, 5 mil homens já foram treinados para integrarem a Força Nacional ? entre policiais militares, bombeiros e policiais rodoviários federais. "O que precisamos agora é intensificar esse treinamento para atingirmos em 2007 o número de 10 mil militares", disse.

Barreto considera que o Pan vai colocar "o mundo inteiro de olho no Brasil e, especialmente no Rio de Janeiro". "É emblemático, é bom que seja no Rio de Janeiro ? que é uma das maiores preocupações do Brasil em termo de segurança pública", afirmou.

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