Braços cruzados

Vigilantes em greve aguardam resposta

Os vigilantes que trabalham no transporte de valores e que entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (1º) estão parados ao lado das quatro empresas do setor que atuam em Curitiba. O presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado do Paraná (Sindeesfort-PR), Paulo Sérgio Gomes, informa que a adesão dos vigilantes é de 100% em todo o Estado e que nenhum carro-forte está rodando.

Até o início da tarde, não havia uma nova proposta por parte do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Estado do Paraná. “As empresas estão reunidas para discutir o assunto”, explica o presidente do sindicato patronal, Gerson Benedito Pires.

Os trabalhadores entraram em greve, após decisão em assembléia realizada na noite desta terça-feira (31), diante da manutenção da proposta inicial feita pelas empresas de transporte de valores. O sindicato patronal oferece a reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses. Mas a categoria reivindica ganho real de 13%, além da reposição da inflação, e aumento no vale-refeição para R$ 22. Os trabalhadores também querem a incorporação do valor do adicional de risco no pagamento do 13º salários e férias.

De acordo com Gomes, se não houver contraproposta das empresas de transporte de valores, deve começar a faltar dinheiro nos caixas eletrônicos a partir de sexta-feira (03).

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