Litoral

Socorristas, resgatistas e motoristas ameaçam parar

O litoral poderá enfrentar possível paralisação dos socorristas, resgatistas e condutores de ambulâncias. A demora de até 25 dias para pagar os salários e o atraso do mês passado levaram o Sindesconar, a acionar o Ministério Público do Trabalho para que o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), responsável pelos pagamentos desses trabalhadores, resolva o problema.

“Esses funcionários estavam querendo parar e protestar. Mas, entramos com ação no Ministério Público do Trabalho e vamos esperar o parecer antes de qualquer decisão. A população não tem culpa disso”, diz o presidente do Sindesconar, Roberto Alexandrino da Silva.

O Cislipa foi criado em parceria entre Ministério da Saúde, governo estadual e municípios litorâneos, que dividiriam as despesas com os salários desses trabalhadores. Hoje são aproximadamente 150 funcionários que atendem a região, segundo o Sindesconar. A assessoria de imprensa da prefeitura de Paranaguá informou que o gasto com os salários desses trabalhadores é de R$ 388.434,69 mensais.

“Desde que o consórcio começou a funcionar, em março, os funcionários convivem com o atraso”, comenta Silva.

Sem recursos

O prefeito de Paranaguá e presidente do Cislipa, José Baka Filho, confirma o atraso nos pagamentos e condena a administração dos outros municípios que não repassam à concessionária a verba cedida governos estadual e federal. “O Cislipa não tem renda própria e depende desses repasses. A nossa expectativa é que os municípios entreguem os recursos o quanto antes para quitar os atrasados. Pedimos paciência também aos funcionários”, declara Baka. O Sindesconar informa também que o FGTS não é depositado. Baka, admite que parte dos encargos também não está em dia.

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