São Paulo perde 28 mil anos de vida

Vinte e oito mil anos de vida por ano são desperdiçados na capital paulista por causa da poluição do ar. Este é resultado de uma pesquisa feita pela professora Simone Miraglia, da Universidade de São Paulo (USP), realizada nos últimos três anos. Ela calculou os anos perdidos por idosos e crianças por morte ou doença, com base na expectativa de vida dos brasileiros. O trabalho foi apresentado ontem em um seminário realizado na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

Ela afirma que o estudo para medir o impacto da poluição do ar na vida das pessoas foi realizado de duas maneiras. O primeiro deles procurou mensurar quanto de dinheiro está relacionado ao tratamento e o tempo de vida perdido por causa de doenças respiratórias. O resultado do trabalho contabilizou US$ 15 milhões. O outro estudo foi o que abordou o tempo de vida perdido por idosos e crianças seja por falecimento ou pelo período em que ficaram doentes.

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