Retirada de avião ainda sem previsão

A Infraero não tem previsão de quando o cargueiro DC-10, da empresa Cielos del Peru, vai ser rebocado do aeroporto internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A aeronave derrapou na pista quando pousava, às 22h55 do último dia 6, e acabou encalhando nas proximidades da pista principal. Na ocasião, chovia muito e a pista estava lisa, mas ainda não foram confirmadas as causas do incidente.

Na última sexta-feira, uma equipe de manutenção da Varig, que também presta serviços à Cielos del Peru, tentou remover o avião após suspender sua parte da frente, desencalhando assim o trem de pouso dianteiro. O cargueiro se deslocou meio metro e voltou a atolar. Desta vez, o trem de pouso traseiro acabou encalhando.

Ontem, técnicos permaneciam no aeroporto estudando uma forma de suspender a aeronave novamente sem danificá-la. A Infraero também não consegue calcular os prejuízos causados pelo incidente. Estão sendo prejudicadas empresas que necessitavam do DC-10 para transporte de seus produtos, a companhia aérea responsável pelo cargueiro e demais companhias cujos cargueiro não puderam pousar no Afonso Pena.

Desde a noite do dia 6, a pista principal do aeroporto está “operando com restrições”, isto é, só será utilizada em casos de emergência e fluxo intenso de aeronaves na capital paranaense. Até agora, os pousos e decolagens estão sendo realizados pela pista auxiliar, que é de menor comprimento. Ao derrapar, o avião danificou duas antenas do equipamento ILS-2, que auxilia nos pousos e decolagens quando as condições de visibilidade estão ruins. O equipamento está inoperante e, em função disso, alguns vôos já atrasaram e aeronaves não puderam descer em Curitiba.

O DC-10, que pesa 108 toneladas, vinha da Europa e estava carregado com 65 toneladas de equipamentos eletrônicos e motores para equipamentos agrícolas. Junto com a carga, tiveram que ser retirados da aeronave 13 mil quilos de combustível.

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