René Dotti abre a coleção Notáveis do Direito Penal

O jurista René Dotti teve uma grata surpresa: a Editora Consulex, de Brasília, acaba de lançar um livro em sua homenagem, inaugurando uma coleção sobre os Notáveis do Direito Penal brasileiro. A obra, de 551 páginas, foi organizada pelos advogados Cândido Furtado Maia Neto, José Bolívar Bretas e Adriano Bretas e editada por Luiz Fernando Zakarewicz. O prólogo é assinado pelo professor  Eugenio Raúl Zaffaroni, ministro da Corte Superior de Justiça da Argentina, mestre do Departamento de Direito Penal e Criminologia da Universidade de Buenos Aires. ?No se trata sólo de presentar el homenaje a um penalista, pues René es mucho más que eso. Es um hombre de la cultura en el más extenso de los polisémicos sentidos de la expresión. Lo es por su formación integral, por su tránsito por el arte, por el periodismo, por la elegancia y elocuencia de su estilo, pero también por la incuestionable pertenencia a su Pueblo?, escreveu o ministro Zaffaroni.

A obra da Consulex reúne artigos de 39 criminalistas, inclusive Antonio Beristain, da Espanha; Jorge de Figueiredo Dias, de Portugal; José Gonzalez Macchi, do Paraguai; Elias Neuman, da Argentina; José Luis de la Cuesta Arzamendi, da Espanha; Julio Andrés Sampedro Arrubla, da Colômbia; Marianela Pérez de Schaefer, da Venezuela; e Raúl Cervini, do Uruguai. Entre os brasileiros, Damásio Evangelista de Jesus, Gilberto Giacóia, Luiz Flávio Borges D?Urso, Maurício Kuehne, Miguel Reale Junior, Nilo Batista, Roberto Delmanto, Dálio Zippin Filho, Fernando Augusto Fernandes, Renato Marcão.

O professor Cândido Furtado Maia Neto, organizador da obra, escreveu na apresentação do livro: ?A homenagem ao emérito professor doutor René Ariel Dotti é dos eternos estudantes de Direito, especialistas, mestres, doutores, dos profissionais éticos, dos amigos de coração e de tantos outros irmãos espirituais, que, unidos no mesmo ideal de trabalho, registrado na história universal do Direito Penal, somam esforços na busca da evolução moral da humanidade e do necessário aprimoramento da administração da Justiça, em nome da defesa incontestável dos direitos fundamentais dos cidadãos, sempre com o indispensável auxílio maior do ?Espírito da Verdade?, de Jesus Cristo e com muita fé em Deus?. 

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