Projeto de delegacia da Polícia Federal ainda está no papel

Ainda está no papel o projeto de construção da Delegacia da Polícia Federal (PF) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Durante a manhã de ontem, a subseção de Ponta Grossa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) definiu as estratégias para que a estrutura física da delegacia seja construída o quanto antes.

De acordo com o presidente da OAB na cidade, Henrique Henneberg, a gratificação do delegado é a única questão pendente para a instalação do órgão. “Tanto o problema do imóvel quanto o depósito e os computadores já foram resolvidos”, explica. No entanto, ainda não há prazo para a implantação.

Para Henneberg, a falta de uma delegacia da PF aumenta os problemas com o tráfico de drogas na cidade. “Temos muitos casos de tráfico de entorpecentes em Ponta Grossa. Com a implantação da Polícia Federal, todas as operações de contenção ao tráfico seriam mais efetivas e respeitadas. O combate a crimes complexos também seria mais bem atendido com a delegacia”, diz.

O acúmulo de casos na Receita Federal (RF) em Ponta Grossa também foi lembrado por Henneberg. “A Receita em Ponta Grossa abrange mais de um milhão de habitantes. Com a nova delegacia, as apreensões ficariam, também, mais eficazes. Quando a população precisa de passaportes, por exemplo, é necessário ir até Guarapuava (centro-sul do Estado) ou Curitiba para obter o documento”, acrescenta.

A iniciativa da reunião deu continuidade à audiência realizada com o superintendente da PF, Delci Carlos Teixeira, em junho passado.

Dentre as principais funções da delegacia da Polícia Federal estão a segurança pública e as apurações de infrações penais contra a ordem política e social do Estado.

Degradação aos bens, serviços e interesses da União ou outras infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional também estão sob a responsabilidade da PF, bem como as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.

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