Polícia Federal prende 12 acusados de contrabando no Paraná

Durante a Operação Anfíbio deflagrada ontem, em três estados, pela Polícia Federal (PF), 17 pessoas foram presas, sendo 12 no Paraná. Elas são acusadas de contrabandear mercadorias do Paraguai, principalmente cigarros. A quadrilha atravessava o Lago de Itaipu, Rio Paraná e Ponte da Amizade com o contrabando. A PF apreendeu também R$ 200 mil em dinheiro, 12 carros, um jet ski, um barco e um motor de popa. Um policial militar que dava cobertura ao grupo está foragido.

A operação foi deflagrada às 6h da manhã no Paraná, São Paulo e em Minas Gerais. No Paraná foram presas 12 pessoas, sendo 9 em Foz do Iguaçu, duas em Marechal Cândido Rondon e uma em Santa Helena. O policial militar suspeito de dar cobertura ao grupo mora em Santa Helena. Em São Paulo foram presas mais três pessoas, em Ribeirão Preto; e em Minas Gerais, na cidade de Passos, outras duas.

A operação foi batizada de Anfíbio porque a quadrilha agia tanto por terra quanto pela água. Atravessavam o Lago de Itaipu e o Rio Paraná, além de usar a Ponte da Amizade. Algumas vezes entravam no Brasil pelo Mato Grosso do Sul.

Segundo a Policia Federal, a quadrilha contrabandeava vários tipos de mercadorias, principalmente cigarros. Depois de atravessar ilegalmente a fronteira, seguia para as cidades de Ribeirão Preto e Passos, onde os compradores já aguardavam o contrabando.

O grupo está sendo acusado de formação de quadrilha, descaminho ou contrabando. Pesa também sobre o policial militar a acusação de facilitação e corrupção. Junto com o grupo foram apreendidos dinheiro, inclusive dólares e diversos bens. A PF também vai analisar o patrimônio de cada um para saber se a renda condiz com o patrimônio que possuem.

As pessoas presas no Paraná estão na delegacia de Foz do Iguaçu e as demais nas cidades onde foram detidas. A prisão é temporária, mas pode ser prorrogada. De acordo com a PF, outros grupos que utilizam a mesma rota estão sendo investigados e mais pessoas devem presas. Cerca de 80 policiais participaram da operação entre delegados, agentes e escrivães de várias unidades da PF.

Voltar ao topo