Polícia esclarece população sobre segurança privada

A Polícia Federal de Cascavel, oeste do Estado, e a Polícia Militar (PM) explicam hoje, em audiência pública, a importância de evitar o trabalho policial paralelo por meio da contratação de terceiros para realizar a atribuição exclusiva da PM no policiamento preventivo, ostensivo e fardado, como rege a Constituição Federal.

O debate ocorre às 18h30, no plenário da Câmara Municipal de Cascavel. No município é comum as associações comunitárias agenciarem profissionais com uso de fardas e até com armas para aumentar a segurança nos bairros, agindo, na prática, com poder de polícia, mas tidos como empresas de segurança privada.

O delegado-chefe da Polícia Federal na cidade, Algacir Mikalovski, garante que desde que assumiu o posto, em julho do ano passado, vem coibindo a prática e alertando os moradores e presidentes dessas entidades sobre os riscos dessas contratações. O delegado e os representantes máximos da PM presidirão os debates de hoje.

Mikalovski afirma que três associações de bairros já foram notificadas este ano pela prática irregular e avisa que, se prosseguirem adotando a medida, seus presidentes podem responder pelo crime de desobediência, serem condenados e até cumprir pena por desrespeito e usurpação de função, conforme a Lei Federal n.º 147, que determina as obrigações da PM.