Para especialista, política para idosos é fundamental

Cerca de 10% da população brasileira é formada por pessoas com mais de 65 anos de idade. Estudos indicam que em vinte anos o Brasil terá o mesmo número de idosos que EUA e países da Europa, que atingiram essa proporção em cem anos. Para o professor Michel Yieff, da Universidade de Liége, na Bélgica, dar uma resposta rápida para essa população é o atual desafio dos governantes. Ele está em Curitiba participando de uma série de atividades promovidas pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Ontem, Yieff falou para alunos e professores do curso de Psicologia, sobre o tema Evolução Cognitiva e Emocional na Terceira Idade.

De acordo com Yeiff, nos EUA e Europa são feitos constantes estudos para melhorar a qualidade de vida dos idosos, já que os problemas físicos e mentais que surgem com a idade são tratados como uma questão social. Há mais de cinqüenta anos existe uma política para melhorar a qualidade física e mental dessa faixa da população. Entre as ações está a manutenção da independência do idoso, que é mantido na sua própria casa, com o auxílio de profissionais do governo.

“Se a pessoa não tem condições de sair de casa, existem serviços que levam as compras e até mesmo comida pronta. Outras pessoas prestam serviços domésticos ? tudo isso subsidiado pelo governo”, comentou o professor, que acrescenta que a terceira idade é um setor que gera empregos. Além disso, que nesses países as pessoas com até 75 anos são consideradas independentes, ao contrário de outros países onde o idoso é discriminado.

Serviço: Hoje Michel Yieff fará uma palestra sobre Psicopatologia do Envelhecimento, Depressão, Delírio e Demência. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 331-7872.

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