Outra morte por dengue hemorrágica no Estado

Uma adolescente de 15 anos morreu ontem, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Estado, vítima de dengue hemorrágica, a forma mais violenta da doença.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O caso é autóctone, ou seja, a moléstia foi contraída no município em que a vítima morava.

Este foi o segundo caso desse tipo da doença que termina em óbito em 2008. O primeiro ocorreu em Sarandi, no norte do Paraná, em fevereiro. Há suspeitas de dengue hemorrágica em Jacarezinho, entretanto o caso ainda não foi confirmado pela Sesa.

No Paraná, foram registrados 3,5 mil de casos suspeitos da doença e 168 foram confirmados pela Sesa. A secretaria informa também que houve uma queda drástica dos casos da enfermidade em comparação ao ano passado. Todavia, ainda há 39 municípios paranaenses com índices de infestação do mosquito da dengue acima de 4%, o que é considerado um grande risco de epidemia.

O município paranaense que mais registrou casos de dengue foi Londrina. De janeiro até abril, a cidade do norte do Estado obteve 103 casos, dos quais 91 foram contraídos na localidade. Em seguida vem Maringá, com 49 casos e 46 autóctones e Umuarama, com 41 casos, 37 deles obtidos na cidade. Outras regionais que contabilizaram vários casos foram as de Foz do Iguaçu, com mais de 25 autóctones, e Cianorte, com 22. Esta regional apresentou a maior incidência da doença – 16,83 casos por 100 mil habitantes. O índice geral do Estado é de 2,25 casos por 100 mil habitantes.

No Brasil, em 2007, foram registrados 158 mortes por dengue hemorrágica. O número é mais do que o dobro de 2006 e supera o de 2002, quando 150 pessoas morreram vítimas da doença. O estado com mais casos da enfermidade foi São Paulo, com 82.912 casos. Rio de Janeiro liderou o ranking das mortes, com 29 óbitos. A maior taxa de incidência foi na região Centro-Oeste, com 827 casos por 100 mil habitantes.

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