Obra deve facilitar o acesso viário entre Tatuquara e Centro

Uma obra que deve centralizar investimentos na ordem de cerca de R$ 20 milhões, vai facilitar o transporte de 50 mil famílias que residem na parte sul da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

Desde a última semana, máquinas e homens trabalham na implementação da primeira etapa do Eixo Viário de Integração a segunda maior obra de pavimentação da prefeitura de Curitiba, sendo superada apenas pela Linha Verde.

Com o eixo, que é financiado pelo Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), a prefeitura pretende abrir um novo acesso viário entre o Tatuquara e o centro, passando por conjuntos habitacionais, onde vivem mais de 50 mil famílias.

Somente na primeira etapa, serão investidos R$ 9,1 milhões em obras de pavimentação, abertura de ruas, sinalização e paisagismo. Nessa fase de obras, o eixo viário fará a ligação entre as ruas Vicente Michelotto, na CIC, a Antônio Zanon, no Tatuquara, em uma distância de 3,8 quilômetros.

As obras na primeira fase começam na Rua Jovenilson Américo de Oliveira, entre as Ruas Ernesto Hanemann e a Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, onde serão recuperados 600 metros de rua, com pistas de 7 metros de largura.

O projeto do eixo viário também engloba a construção de novos conjuntos habitacionais. Nos bairros CIC e Tatuquara, a Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) está construindo 518 casas. Para atender essas famílias, a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs) estuda a implantação de uma nova linha de ônibus na região.

Coordenador de programas especiais da Cohab, Valter Rebelo, a implementação do Eixo Viário deve melhorar tanto o transporte individual quanto coletivo da CIC. Segundo ele, não existe uma linha que ligue o Tatuquara diretamente com o terminal da CIC. “Essa obra possibilita que a Urbs estude a implantação de uma linha, que vai fazer essa ligação ao terminal ou à região da Rua João Bettega”, conta.

Para Isaías da Silva, há três anos proprietário de uma sapataria no Jardim da Ordem, no Tatuquara, as obras podem melhorar o movimento de clientes. “Nessa sala não tem como fazer melhorias porque tinha muito pó. Com a rua mais bonita fica diferente”, comemora.

Voltar ao topo