NovoMuseu recebe mais de 5 mil pessoas no 1.º dia

Ontem foi o dia dos curitibanos e turistas conhecerem o NovoMuseu – Arte, Arquitetura e Cidade, inaugurado na sexta-feira pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, o criador da obra, arquiteto Oscar Niemeyer, e o governador Jaime Lerner. Até às 17h de ontem, cerca de 5,5 mil pessoas passaram pelos 33 mil metros quadrados de área construída. A expectativa de público para hoje é ainda maior.

Além de apreciar as obras expostas, ficaram encantados com a imponência no edifício construído em forma de olho, que tem 20 metros de altura. Hoje, o museu também estará aberto para visitação das 13h às 19h, com entrada livre.

Roseli da Silva, 57 anos, é moradora da Vila Hauer e foi até o Centro Cívico com o marido especialmente para conhecer o museu. “Vi a inauguração pela televisão e fiquei curiosa. Estou encantada”, comentou. Uma das coisas que mais chamou a atenção dela foram os quadros mais antigos. Avisou que vai estimular o resto da família a visitar o espaço cultural de US$ 14 milhões.

A curiosidade também motivou Janete Aparecida Duarte e os filhos a se deslocarem da Cidade Industrial de Curitiba para conhecer o museu. “Vim ver as telas de artistas portugueses”, comenta Janete. Mas quando chegou, ficou impressionada com o “olho”. A filha dela, Morgana Pacola, também tinha suas obras preferidas. “Adorei os quadros, as cores e os desenhos são muito bonitos”, comentou.

A criançada mostrou mesmo que gosta de arte. Carolina Francisca Barbosa, 10 anos, foi quem convidou os avós para visitar o NovoMuseu. “Queria ver como era aqui”, afirmou. Amanhã pretende chegar à escola e contar tudo o que viu para os colegas. A avó Jandira Barbosa, 65 anos, também estava curiosa. “Queria conhecer o museu mais moderno do País”, disse.

Júlio Ramos é vizinho do museu e acompanhou a construção da obra. Ontem, foi o dia de ver o resultado. “É uma obra maravilhosa com a assinatura de Niemeyer.” Ele ressaltou ainda a importância do espaço para os artistas paranaenses. “Antes só tinha espaços pequenos e espalhados. Agora vai estar tudo concentrado, facilita para os artistas e para os visitantes”, ponderou.

Retratos da capital

Mas teve gente que não conseguiu andar muitos metros dentro do museu sem ficar pelo menos meia hora parada no mesmo lugar, principalmente se estava acompanhada de crianças. É que logo na entrada havia uma mesa com desenhos da cidade. Quando se colocava um folha em cima dos desenhos e pintava com giz, a gravura aparecia na folha. Foi o caso de Daniela Toneto. “Cheguei aqui, vi os desenhos e tive que ficar para desenhar com meu filho”, contou. Mas a visita no resto do museu foi garantida.

Voltar ao topo