A última semana de novembro começa com a formação de um novo ciclone na altura do Sudeste do Brasil, próximo à costa de São Paulo e do Rio de Janeiro. O sistema de baixa pressão deve favorecer a formação de tempestades no Paraná a partir desta segunda-feira (24/11), trazendo instabilidade para diversas regiões do estado.
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), os impactos diretos no território paranaense devem ser mais leves. Ainda assim, o Litoral será a área mais afetada, com previsão de alta nebulosidade e chuva fraca persistente até quinta-feira (27/11). A condição mantém o tempo fechado por vários dias e aumenta o risco de acumulados elevados.
A meteorologista Bianca de Angelo explica que o ciclone perde força e se afasta para o oceano na quinta-feira, reduzindo a influência sobre o Paraná. Até lá, o Leste do estado, incluindo Curitiba e a Região Metropolitana, terá uma semana cinzenta, com temperaturas baixas e máximas que não devem passar dos 24 ºC. A combinação de céu fechado e ventos marítimos dificulta o aquecimento ao longo do dia.
A partir do fim da semana, o cenário muda. A tendência é de tempo mais estável em todas as regiões, com dias ensolarados, pouca nebulosidade e aumento gradual das temperaturas. Em Curitiba, os termômetros podem voltar a se aproximar dos 30 ºC entre sexta e sábado.
Alertas de chuva no Paraná
Até a manhã desta segunda-feira (24/11), praticamente todo o Paraná, com exceção do extremo Noroeste, está sob alerta laranja de perigo para tempestades, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso indica risco de acumulados de 30 a 60 mm por hora ou de 50 a 100 mm ao longo do dia, além de possibilidade de enxurradas pontuais.
O alerta também prevê ventos intensos entre 60 e 100 km/h e queda de granizo. No domingo à tarde, várias cidades paranaenses já registraram rajadas acima dos 50 km/h, entre elas Ventania (52,9 km/h), Altônia (50 km/h), Santa Maria do Oeste (56,2 km/h) e Joaquim Távora (59 km/h).



