MP pede extinção de fundações em Curitiba

Ações civis públicas foram protocoladas pela Promotoria de Justiça das Fundações e do Terceiro Setor de Curitiba, visando a extinção de quatro fundações e a dissolução de uma associação com sede na capital paranaense.

Em relação às fundações -Gralha Azul (instituída em 1992), Força Trabalhista do Paraná (de 2001), Giovanni Malucelli (de 1992) e Solidariedade (de 1995) – a extinção foi pedida devido a pendências relativas à prestação de contas das entidades.

A Fundação Solidariedade que o Ministério Público pede a extinção é homônima à Fundação Solidariedade ligada à Volvo, que continua funcionando normalmente. “Todas as fundações em atividade devem prestar contas anuais ao Ministério Público do Paraná (MP-PR). As fundações que tiveram a extinção solicitada deixaram de cumprir com este compromisso e estão com indícios de inatividade”, comenta a promotora de Justiça Maria Natalina Nogueira de Magalhães Santarosa.

Segundo a promotora, antes que as ações fossem protocoladas, foram enviadas correspondências às fundações para que elas solucionassem suas pendências e tentadas reuniões para verificar interesse na extinção administrativa. Porém, as medidas não deram resultado, sendo a ação judicial tida como única solução.

Já o pedido de dissolução foi feito em relação à Associação Protetora dos Pacientes Renais e Transplantados de Curitiba e Região, instituída em 2005. A reportagem de O Estado não conseguiu localizar os responsáveis pelas fundações.

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