Mercado Municipal de Curitiba adere ao PAS

Doze restaurantes do Mercado Municipal de Curitiba receberam ontem o Manual de Boas Práticas, do Programa Alimentos Seguros (PAS). A proposta é evitar a contaminação dos alimentos, servidos em estabelecimentos comerciais, desde o seu plantio até a mesa do consumidor. No Paraná, cerca de 300 empresas já aderiam ao programa.

O PAS é uma iniciativa do Sistema S (Senac, Sesc, Senai, Sesi, Sebrae, Senar e Senat), que tem como objetivo orientar o empresariado que trabalha com alimentação sobre a responsabilidade do seu negócio. A consultora técnica nacional do PAS, Luana de Assis, explica que o programa consiste em capacitar quem trabalha no segmento para adotar ações seguras no cultivo, preparo, distribuição e transporte dos alimentos. Segundo ela, o programa consiste em atingir duas etapas: Boas Práticas e o Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

Eliseu: ?Alimento seguro?.

Segundo Luana, o PAS teve início em 1998 nas indústrias e, a partir de 2001, foi estendido para o setor de alimentos prontos para o consumo. Ela explica que todo o processo leva em média cinco meses para ser concluído. ?Um consultor vai até o local e verifica quais as práticas adotadas e estabelece um plano de ação. Depois é feito um treinamento com atividades teóricas e práticas?, comentou. Luana esclarece que muitas vezes as empresas não precisam fazer grandes investimentos, mas apenas adotar novas práticas de trabalho.

José Koneski: ?Inclusão total?.

O proprietário do Box do Eliseu, Eliseu Mario Suguimati, foi um dos empresários que recebeu ontem o Manual de Boas Práticas. Ele comentou que precisou fazer alterações nas suas instalações, treinar funcionários e mudar algumas formas de atuar na cozinha. Mas apenar das mudanças, ele garantiu que só teve benefícios. ?Hoje sei que ofereço um alimento seguro e com qualidade para os fregueses?, falou. O gerente do Mercado Municipal, José Carlos Koneski, disse que outros comerciantes do local também já aderiram ao programa, e que até o final deste ano 50% dos estabelecimentos estarão adotando as iniciativas. ?Nossa meta é que em 2007 todos os segmentos, como mercearias, peixarias, açougues, lojas de cereais, conveniências e hortifrúti estejam incluídos no programa?, finalizou.

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