Luto pode ser separado em quatro fases, diz psicólogo

Segundo Cloves Amorim, professor de psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Faculdade Evangélica do Paraná (Fempar), o luto pode ser dividido em quatro fases. O choque (quando a pessoa não tem muito claro o que aconteceu), o torpor (a pessoa fica desorientada e não sabe lidar com o sentimento), a imotabilidade da perda (“cai a ficha”), e a resolução do luto (compreensão da perda).

Nesse processo, segundo Amorim, a duração e a intensidade desses sentimentos vão depender da pessoa e do grau de relação com quem morreu e ainda do tipo de morte. Nas traumáticas, acidente, suicídio, assassinato, pode haver uma fase de negação mais prolongada e a culpa e a revolta podem aparecer com mais intensidade. Para superar o luto, Zelinda De Bona, coordenadora do grupo Amigos solidários à dor do luto, ensina que é importante não sublimar a dor, ou seja, é importante dividir, canalizar a energia para algo que distraia da dor.

Recuperação

“A pessoa tem que falar da dor da perda, chorar e manifestar o seu sofrimento. Faz bem à família reunir-se e falar sobre a perda, ver fotografias, recordar situações. Os rituais também ajudam, porque a recuperação é centrada na aceitação da perda”, explica Zelinda.

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