Guaratubanda leva 450 mil para a folia

Diferentemente de Caiobá e Matinhos, onde o número de foliões na Caiobanda e na Matimbanda ficou abaixo do esperado, a quantidade de pessoas que acompanhou na madrugada de ontem a Banda de Guaratuba superou as expectativas. De acordo com a Polícia Militar (PM), 450 mil pessoas lotaram a Avenida 29 de Abril para aproveitar o que para muitos era a última noite de Carnaval. As melhores expectativas da organização apontavam para cerca de 400 mil pessoas.

Os três trios elétricos que compõem a banda começaram a tocar por volta das 22h de segunda-feira e seguiram até a madrugada de ontem. Às 3h, cumprindo orientação da PM, os trios pararam de tocar. Mas isso não impediu que milhares de pessoas continuassem nas ruas até o amanhecer. ?Choveu pouco e a movimentação foi boa. A Avenida ficou lotada de ponta a ponta?, informa o secretário de Turismo de Guaratuba, Clécio Tkachechen. Apesar do grande movimento, Tkachechen considerou a festa tranqüila: ?o importante é que deu tudo certo e que a diversão foi do começo ao fim da festa?. Para ele, um dos fatores que mais contribuíram para a tranqüilidade do evento foi a ausência de garrafas de vidro nos arredores do local da festa.

Para isso, a Prefeitura proibiu a comercialização de bebidas em garrafas de vidro, como também contratou aproximadamente 200 seguranças particulares, que além de isolarem os trios elétricos, fizeram uma espécie de barreira nas ruas que levavam à Avenida 29 de Abril, abordando as pessoas que carregavam garrafas para que fossem trocadas por copos plásticos. A Prefeitura proibiu também, através de decreto, a comercialização de serpentina e de qualquer tipo de spray inclusive os de espuma.

De acordo com o capitão da PM Adonis Nobor Furuushi, as barreiras dos seguranças, junto com as plataformas elevadas para observação, ajudaram em muito o trabalho da polícia. ?Não houve ocorrências graves, apenas pequenos desentendimentos. Não houve nem necessidade de intervenção dos policiais?, conta.

Mesmo assim, foram registrados seis casos mais relevantes, como lesões corporais, rixas e agressões. Também foram lavrados cerca de 30 termos circunstanciados. Segundo Furuushi, o total de ocorrências é pequeno, se for levado em conta o número de pessoas que estavam na festa.

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