Governo do PR autoriza reforma do prédio do MP

O diretor da Agência de Obras Públicas, Augusto Canto Neto, assinou ontem a ordem de serviço para início das obras de reforma e adaptação do Edifício Affonso Alves de Camargo, no Centro Cívico, em Curitiba, que passará a abrigar o Ministério Público do Paraná. Com a nova sede, o MP, que atualmente funciona em diversos endereços, poderá centralizar sua administração superior.

Deverão funcionar no prédio os gabinetes da procuradora-geral de Justiça, do corregedor-geral e dos procuradores de Justiça, além dos departamentos administrativo, de recursos humanos, financeiro e de planejamento. Os recursos para a obra, no valor de R$ 5,7 milhões, são do próprio Ministério Público.

A licitação foi feita pela Agência de Obras Públicas e os trabalhos deverão estar concluídos em 240 dias corridos, ou oito meses, devendo ser iniciados nos próximos 10 dias. A concorrência teve a participação de 12 empresas e foi vencida pela Wohnhaus Engenharia Civil, de Curitiba.

O Edificio Affonso Alves de Camargo tem seis pavimentos, além do térreo, e oitenta garagens no subsolo. Ocupa área construída de 11 mil metros quadrados. O prédio, do governo do Estado, foi inaugurado há mais de vinte anos. Estão instaladas no local as secretarias estaduais da Indústria, Comércio e Turismo e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que deverão mudar-se para o bairro de Santa Cândida, na zona norte da capital.

O Ministério Público do Paraná atualmente funciona em vários locais, como a subsede da esquina da Avenida Iguaçu com Marechal Floriano, no Rebouças. Outra parte está instalada na Rua Tibagi, no centro. “Por causa da absoluta falta de espaço, não foi permitido dar provimento a inúmeros cargos”, declarou o chefe de gabinete da Procuradoria Geral da Justiça, Arion Rolim Pereira.

Atualmente, são cinqüenta procuradores de Justiça, mas esse número deve aumentar para 86 quando houver espaço. Também deve aumentar o número de promotores substitutos de segundo grau de vinte para 32. O funcionamento de diversos setores no novo prédio não trará prejuízos às demais subsedes, que continuarão atendendo ao público.

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