Frio contribui para o avanço da conjuntivite

Já houve redução dos casos de conjuntivite que logo após o carnaval atingiram 30% da população de Foz do Iguaçu e de Paranaguá. Mas os números podem voltar a aumentar agora que o inverno se aproxima. Segundo o médico oftalmologista, Rommel Josué Zago, quando está frio as pessoas costumam ficar em ambientes fechados, favorecendo a transmissão da enfermidade.

A conjuntivite que atingiu não só a população do Estado mas também de Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo, foi provocada pelo vírus adenovírus. Zago diz que o que favoreceu a epidemia foi o acumulo de pessoas durante as festas de carnaval, já que a transmissão pode ser feita pelo ar e pela água.

A dica para evitar a doença é manter os ambientes sempre ventilados. O oftalmologista explica que a enfermidade é uma inflamação da fina membrana que recobre a parte externa do olho e as pálpebras na parte interna. Dificilmente a conjuntivite causada pelo vírus traz problemas mais sérios. No entanto, em alguns casos, podem provocar uma baixa na acuidade visual, que se manifesta algumas semanas depois. Há tratamento para o problema, mas não é descartada a possibilidade de perda de grau.

Os sintomas da doença são inchaço nos olhos ou edema, vermelhidão, lacrimejamento, sensibilidade à luz, sensação de areia nos olhos. O médico explica que só existe tratamento para os sintomas e que a doença só acaba depois que ela cumprir o seu ciclo, como ocorre com as gripes. Para aliviar o desconforto o mais indicado é o usar compressas com água fria e procurar um médico.

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