Existe a suspeita de que mais uma pessoa tenha morrido por febre amarela dentro do Estado. Uma mulher de 22 anos que morava em Entre Rios, distrito de Guarapuava, faleceu no último sábado com sintomas da doença. Na região central do Paraná também estão sendo estudados outros dois casos suspeitos de pessoas doentes, uma delas também é do município de Guarapuava e outra de Palmital. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou ontem também, a morte de um macaco provocada pela doença no distrito de Salto Santiago, município de Rio Bonito do Iguaçu, região sudoeste.
Se a morte da mulher for confirmada, este será o segundo caso fatal autóctone de febre amarela no Estado. O primeiro foi registrado no município de Laranjal, região oeste do Estado. Um madeireiro de 43 anos faleceu no último dia 29 de fevereiro. O irmão dele também contraiu a doença, mas não morreu.
A coleta para os exames do macaco foi realizada no dia 29 de fevereiro e enviada para o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. O primata foi encontrado morto por técnicos que estão fazendo a coleta de amostras para diagnosticar a amplitude da circulação viral na região sudoeste.
Desde o dia 20 de março, cerca de 20 pessoas de quatro núcleos de entomologia estão fazendo uma varredura na área considerada de risco coletando materiais de macacos e mosquitos com o objetivo de diagnostica a presença do vírus nestes locais. Outros casos suspeitos de febre amarela também podem estar sendo estudados.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Sesa, todos os dias chegam casos suspeitos aos laboratórios, mas os sintomas também são parecidos com os da dengue e da lepstospirose. Por isso, só o resultados dos exames podem confirmar a existência da doença. A mulher de 22 anos apresentava febre e icterícia – tom amarelado da pele.
A secretaria também reitera que qualquer pessoa com sintomas de doenças íctero hemorrágicas, como a dengue, febre amarela e leptospirose procure o mais rápido uma unidade de saúde no seu município.