Faltam funcionários em juizados de Londrina

Em Londrina, a falta de funcionários para dar andamento aos processos nos juizados especiais criminais e cíveis vem colaborando para deixar a Justiça mais lenta. Denúncias dão conta de que onde pelo menos 11 pessoas deveriam estar trabalhando apenas uma tem que dar conta de todo o trabalho, o que pode mudar com a nova gestão que assume o Tribunal de Justiça (TJ), em fevereiro, já que há expectativa de que se nomeiem mais servidores.

Em Londrina existem dois juizados especiais criminais e quatro cíveis. Em todos eles a falta de funcionários para dar andamento aos processos colabora para tornar mais lento o trabalho da Justiça. Uma funcionária de um dos juizados criminais, que preferiu não se identificar, comenta que o próprio TJ reconheceu que mais 10 pessoas deveriam estar trabalhando junto com ela. ?Foi feito concurso, mas até agora ninguém foi contratado?, reclama.

A servidora diz que a mesma situação se repete nos outros juizados. Ela lembra que há 10 anos, quando passou no concurso público, a situação não era assim. Piorou porque o volume de processos aumentou muito. Antes, o juizado criminal cuidava apenas de casos em que a pena máxima prevista era de um ano de detenção. ?Eles ampliaram a competência e não aumentaram os funcionários?, diz. A expectativa é que a nova gestão do TJ nomeie novos servidores a partir de fevereiro. O concurso público foi homologado em 2006 e abria 900 vagas. No entanto, ainda não existe nada definido. O diretor de gabinete da presidência, Durval Pacheco Neto, diz que tudo vai depender da Lei de Responsabilidade Fiscal e da receita do TJ para definir quando, quantos e quais cargos vão ser preenchidos. O Estado repassa 8,5% da renda líquida para o Judiciário.

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