Expectativa de vida do paranaense sobe para 73,8 anos

A expectativa de vida do paranaense subiu 15,3% em 16 anos de acordo com o resultado da pesquisa divulgada nesta segunda-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passando de 64,01 anos em 1980 para 73,8 anos em 2006. Em 2000, a expectativa de vida do paranaense era de 71,95 anos.

O Paraná ocupa a sexta posição no ranking nacional, atrás do Distrito Federal, que tem a maior expectativa de vida do País (75,11 anos), Santa Catarina (75,03), Rio Grande do Sul (74,74), Minas Gerais (74,37) e São Paulo (73,94). Alagoas ocupa o último lugar, com 66,3 anos.

O IBGE atribui o aumento da expectativa de vida a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde, as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade, a prevenção de doenças e os avanços da medicina.

No Brasil, a esperança de vida saltou de 62,52 anos em 1980 para 72,35 anos em 2006. O levantamento aponta que a eexpectativa de vida ao nascer dos homens é de 68,5 anos, contra 76,1 anos das mulheres. Em 1960, o índice nacional era de 54,6 anos.

Para os homens, o melhor desempenho é em Santa Catarina (71,8 anos) e o pior, em Alagoas (62,4 anos). No caso das mulheres, o Distrito Federal se destaca (78,9 anos), enquanto, novamente, Alagoas fica em último lugar, com 70,4 anos.

Os números, que fazem parte da Tábua da Vida, publicada pelo IBGE desde 1999, são usados pelo Ministério da Previdência Social no cálculo do fator previdenciário das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.

No Brasil, entre 1980 e 2006, a taxa de mortalidade infantil caiu em 64%, ao declinar de 69,1 para 24,9 para cada mil nascidos vivos. O estado com a mais baixa taxa de mortalidade infantil em 2006 era o Rio Grande do Sul, com 13,9, seguido por São Paulo, com 16.

No Paraná, em 1980, o índice de mortalidade infantil era de 54 para cada mil nascidos vivos, caiu para 32,3 em 1991, para 24 em 2000 e, em 2006, para 19,3. O Estado detém o sexto melhor índice do país. Alagoas e Maranhão são os estados que têm maiores índices, com 51,9 e 40,7 óbitos a cada mil nascidos vivos, respectivamente.

Entretanto, entre os Estados que ocupam as primeiras colocações no ranking nacional, o Paraná é o que conseguiu, nos últimos seis anos, o segundo melhor desempenho, com uma redução de 64,3%.

O desempenho paranaense foi melhor que o líder Rio Grande do Sul, que reduziu a mortalidade em 61,9%. No período de 2002 a 2005, o Paraná registrou uma redução de 16,7% na taxa de mortalidade infantil, a maior queda entre os Estados brasileiros ao lado do Piauí, passado do nono para a sexta posição no ranking nacional.

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