Escolas particulares não fecham acordo

O Sindicato dos Professores do Estado do Paraná (Sinpropar) e o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe) não fecharam acordo ontem, durante audiência realizada na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em Curitiba. Os professores reivindicam reposição salarial de 17,66%, referente à inflação acumulada no período de 12 meses. Já o Sinepe propõe reajuste de 7,5%.

“O sindicato patronal (Sinepe) manteve a proposta de 7,5%, e a categoria rejeitou”, contou o presidente do Sinpropar, Sérgio Gonçalves Lima. Uma nova rodada de negociação foi marcada para a próxima quinta-feira, às 9h. Caso não haja acordo, Lima não descarta a possibilidade de haver uma greve dos professores da rede particular.

A data-base é o dia 1.º de março. O último reajuste da categoria foi concedido há um ano, e o índice foi de 7,5%, enquanto o pleiteado era 9,54%. “Tivemos uma perda de quase 2%, que ainda não foi recomposta.” Na época, o acordo foi fechado em dissídio coletivo.

Outro problema apontado por Lima diz respeito à falta de equação entre o salário pago aos professores da rede particular e o reajuste de mensalidades.

O reajuste médio da mensalidade em janeiro deste ano foi, segundo Lima, de 12%. A base do Sinepe compreende cerca de 25 mil profissionais da rede particular, entre professores e funcionários. A base exclui apenas o Norte Pioneiro e o Noroeste do Estado.

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