O uso da ergonomia é ideal para a prevenção de lesões por esforço repetitivo (LER). No entanto ela é lembrada apenas quando as empresas já tiveram problemas com seus funcionários. O correto seria que a técnica fosse usada para educar o trabalhador em relação aos processos de produção, procurando adaptações, ajustes e correções, e evitando, assim, o comprometimento da saúde. Segundo Lucy Mara Silva Baú, especialista em fisioterapia do trabalho, a prevenção é até lucrativa para as empresas, uma vez que, seu custo eqüivale a apenas 5% do que elas podem ter com ações trabalhistas.
Amanhã, em Curitiba, inicia-se um curso de ergonomia voltado às diversas áreas de profissionais que estão sujeitos a problemas causados pela falta de postura e excesso de trabalho. A organização é do Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES).
Segundo Lucy, apenas a aquisição de equipamentos corretos não soluciona o problema, se os profissionais não forem orientados adequadamente para usá-los. “Muitas empresas até possuem postos de trabalho com equipamentos e acessórios ergonômicos, porém utilizados de forma incorreta, desrespeitando, por exemplo, o biofísico do funcionário que trabalha em frente a um determinado computador”, avaliou a especialista.
Segundo ela, a importância da ergonomia dentro das empresas tem levantado o interesse de profissionais de diferentes áreas, que buscam conhecer melhor as ferramentas dessa especialização. “Diversos profissionais procuram nosso curso para uma auto gerenciamento ergonômico, que possibilite, primeiramente, uma melhor qualidade de vida e de serviço para si própria”, comentou a coordenadora do curso.
Mais informações sobre o curso de ergonomia podem ser obtidas pelo telefone (41) 225-6670.