Em razão das dificuldades enfrentadas pelo Hospital Erasto Gaertner, o médico e superintendente da Liga Paranaense de Combate ao Câncer, José Carlos Gasparin Pereira, faz um apelo às empresas e aos paranaenses em geral para que colaborem com a entidade. O hospital, que tem um dos menores índices de infecção hospitalar do Estado, atende a cada ano mais de 5 mil pacientes novos, sendo a maioria usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o superintendente, os gastos do hospital são bem maiores do que o total de verbas repassadas pelo SUS. “A instituição tem um faturamento de dois milhões de reais sendo que para atender a população são gastos quatrocentos mil a mais”, ressalta José Carlos.
Recentemente, a instituição conseguiu do governo federal três milhões de reais para a aquisição de equipamentos novos, mas só para a instalação foram destinados cerca de R$ 2 milhões.
Além do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba só dispõe de mais um centro de combate ao câncer, o Hospital Angelina Caron. Ambos possuem aceleradores lineares e sistemas de planejamento computadorizado, tomografia e C.T. De acordo com o superintendente, os custos são altos e a demanda de atendimentos particulares é inferior aos atendimentos conveniados pelo SUS.