Envenenamento provocado por lagarta mata um no Paraná

Uma pessoa morreu na cidade paranaense de Clevelândia por conta de envenenamento provocado pela lagarta Lonomia. Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná, foram registrados 14 acidentes com as lagartas neste ano.

A última morte notificada no Estado havia ocorrido em 2004, em Tijucas do Sul. De acordo com a secretaria, o veneno da lagarta Lonomia, que possui cerca de 6 centímetros de comprimento, pode matar em até quatro dias, caso o acidentado não procure atendimento médico.

O inseto tem o corpo revestido de espinhos que contêm uma toxina causadora de distúrbios na coagulação sanguínea, levando a uma hemorragia. A coloração da Lonomia em geral é marrom-claro esverdeada ou marrom amarelada, com três listras castanho escura. "Essa lagarta também é conhecida como taturana, lagarta-de-fogo e, no interior, como oruga", diz a chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde do Paraná, Gisélia Rubio. O tratamento indicado na grande maioria dos casos é a soroterapia.

"É importante olhar atentamente para as folhas e troncos das árvores, verificando a presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fezes de lagartas. Além disso, sempre usar luvas quando for manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem", avisa Gisélia. Em caso de acidente, a vítima deve lavar o local de contato, de preferência com água e sabão, não fazer cortes e perfurações, nem usar produtos caseiros para cicatrização. A vítima também deve manter a calma e procurar o médico rapidamente.

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