A comissão de licitações da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina publicou ontem o resultado de análise de documentos das empresas participantes das três licitações para limpeza pública no município. Foram analisadas 3.593 páginas. E, por falta de documentos, principalmente certidões, foram inabilitadas quatro empresas.
A partir de amanhã, passa a contar o prazo de recurso das empresas contra a decisão da comissão, bem como para pedidos de impugnação umas das outras, conforme previsto na Lei de Licitações. Esse novo prazo se encerra às 17h30 da próxima quarta-feira (30).
A primeira licitação tem como objeto a operação e manutenção do aterro sanitário, incluindo o manejo das lagoas de chorume e um teto máximo de R$ 99 mil mensais, por um período de dezoito meses. Foram inabilitadas pela comissão as empresas Gaissler Moreira Engenharia Civil Ltda. (Curitiba) Setenco Serviços Técnicos e Construções Civis Ltda. (Londrina) e Tucano Obras e Serviços Ltda. (Maravilha/SC). Permanecem na concorrência as empresas Vega Engenharia Ambiental S/A (São Paulo/SP), Pavotec Pavimentação e Terraplanagem Ltda. (Belo Horizonte/ MG), Paviservice Construção Civil Ltda. (Curitiba), Fossil Saneamento Ltda. (Brasília/DF), Paranapuan Construções e Consultoria Ltda. (Cornélio Procópio), SPL Construtora e Pavimentadora Ltda. (Sorocaba/SP), Viaplan Engenharia Ltda. (Curitiba), Ambienge Engenharia Sanitária e Ambiental Ltda. (Curitiba), Ecosystem Serviços Urbanos Ltda. (Curitiba) e Engelétrica Projetos e Construções Civis Ltda. (Cascavel).
Varrição
A licitação que envolve a varrição mensal de 4 mil quilômetros de ruas e avenidas, mais a lavagem do calçadão da Avenida Paraná (centro) e a limpeza e conservação de dezenove praças – sete delas incluindo a limpeza e conservação dos banheiros – tem o preço máximo previsto de R$ 206 mil mensais, por um período de 36 meses. Nessa licitação foi inabilitada a empresa Paviservice. Permanecem na licitação as empresas Vega, Pavotec, Fossil, SPL, Ecosystem, Engelétrica, Urbtec Saneamento Ambiental Ltda. (Uberlândia/MG) e Villanova Engenharia e Desenvolvimento Ambiental S/A (São Paulo/SP).
Hospitalar
A licitação que envolve a coleta do lixo domiciliar e hospitalar tem previsto no edital o teto máximo de R$ 350 mil, por um período de 36 meses. Nessa licitação também foi inabilitada a empresa Paviservice. Permanecem concorrendo as empresas Vega, Pavotec, Fossil, SPL, Ecosystem, Engelétrica, Urbtec e Villanova.
Novo prazo
Após apresentação de recursos, passa a contar um novo prazo de cinco dias úteis para nova análise da comissão de licitações da CMTU e mais cinco dias para contra-razões das empresas participantes. Somente após esgotados esses prazos é que a comissão definirá a data de abertura dos envelopes contendo as propostas comerciais. A estimativa é que a definição e homologação das empresas vencedoras de cada modalidade ocorram ainda no mês de novembro, para que possam iniciar os serviços a partir de janeiro de 2003.