Educação à distância em alta

Com a popularização da internet, um número cada vez maior de pessoas tem optado pelos cursos de educação à distância. O assunto foi tema do Seminário Tecnologia Educacional – Eliminando as Distâncias na Educação, realizado ontem, na sede do Senac em Curitiba.

O representante da Associação Brasileira de Educação à Distância, Hilton Azevedo, explica que os cursos não presenciais é uma prática antiga no Brasil. No início, eles eram realizados apenas com a utilização de livros. Entre as décadas de 70 e 90, eram difundidos através das redes de rádio e televisão. E já no início da década de 90 começaram a ser oferecidos pela internet.

Atualmente, é possível fazer até mesmo cursos de graduação e especialização em diversas áreas, oferecidos por instituições de ensino de todos os estados brasileiros e do exterior, sem precisar sair de casa. Basta sentar na frente do computador e acessar a página do curso. Existem cursos 100% à distância. “Acredito que o ideal é que o curso ofereça pelo menos algumas aulas presenciais. Porém, muitas vezes devido à distância física, isso acaba não sendo possível”, diz Hilton. “As aulas presenciais contribuem para que os alunos e professores interajam mais facilmente mesmo de forma virtual.”

E é justamente a possibilidade de interação que faz com que os cursos à distância oferecidos através da internet sejam considerados mais eficazes que os oferecidos por outros meios. Na maioria das vezes, as instituições colocam instrutores 24 horas à disposição para tirar dúvidas dos estudantes. “Na verdade, nos cursos oferecidos virtualmente, apesar da distância física, não há distâncias de comunicação entre os participantes. Muitas vezes, há mais interatividade do que em cursos presenciais”, explica. “A falta de interação contribui para que haja falta de disciplina por parte dos alunos.”

Outra vantagem costuma ser o valor das mensalidades. Normalmente, devido à ausência de estrutura física para realização das aulas, os valores dos cursos à distância costumam ser menores que os dos presenciais. Porém, assim como existem bons e maus cursos presenciais, também existem bons e maus cursos virtuais. Para “não entrar em fria”, Hilton aconselha os estudantes, antes de escolher o curso à distância, verificarem se a instituição é conhecida e visitarem sua página na internet. “Na maioria das vezes, as instituições tradicionais possuem maior padrão de qualidade”, afirma. “Já visitando a página da entidade, o aluno deve observar se ela permite interatividade e se e-mails enviados são respondidos rapidamente. Se a página da instituição for ruim, provavelmente o curso oferecido pela internet também não vai ser bom.” Outra dica é visitar o site www.abed.org.br, que traz informações mais detalhadas sobre o assunto e sobre cursos virtuais oferecidos.

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