O avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que trouxe o corpo da médica sanitarista Zilda Arns, pousou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, por volta das 10h20.
O caixão foi colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu em cortejo pelas ruas de Curitiba até o Palácio das Araucárias, onde é realizado o velório. O caixão está lacrado e não será aberto.
O corpo de Zilda Arns chegou no Brasil na madrugada desta sexta-feira (15). Na mesma aeronave, que partiu de Porto Príncipe, capital haitiana, ontem à noite, retornaram ao Brasil o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o sobrinho da médica, senador Flávio Arns (PSDB-PR), entre outras autoridades.
Arns disse, durante o velório de Zilda Arns, que o momento é de tristeza não só para a família, mas para o mundo, que lamenta a morte da médica no terremoto.
O senador, que acompanhou uma comitiva brasileira coordenada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o quadro no Haiti é dramático e chocante. Há centenas de corpos pela rua, pessoas ainda vivas sob os escombros e falta de atendimento. “O momento é de toda a solidariedade ao povo haitiano.”
Ele destacou a importância do trabalho dos militares brasileiros, que integram a Força de Paz das Nações Unidas, e disse que eles têm papel fundamental na remoção dos feridos, no sepultamento dos morto e no resgate das vítimas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), já confirmaram a presença no velório, que vai se estender até o início da tarde de amanhã. Caravanas de todo o Brasil estão chegando em Curitiba. Às 14 horas de sábado, será realizada uma missa de corpo presente e o caixão segue para o Cemitério da Água Verde, onde Zilda Arns será enterrada.