Apesar dos progressos, Vila Verde quer Bosque

Salesio Back , 61 anos, passou metade da vida em uma casa na Rua Emília Romano, na Vila Verde, em frente ao mato abandonado que deveria ser um lindo bosque. Ele viu a região receber asfalto, ser urbanizada, mas ainda anseia pelo dia em que abrirá a janela de seu sobrado e irá se deparar com uma área de lazer bem cuidada. Com ciclovia demarcada para os moradores se exercitarem tranquilamente e um espaço adequado para pessoas de todas as idades frequentarem sem medo.

Ele conta que a prefeitura limpa a área a cada 15 dias. “Não é suficiente. Vira e mexe estou recolhendo lixo e roçando o mato”, conta. Integrante de vários grupos que promovem o desenvolvimento da Vila Verde, ele reconhece que existem avanços. “Antes da UPS (Unidade Paraná Seguro) era comum ver pessoas fumando maconha nesse mato, isso parou. Mas ainda falta revitalizar o lugar para termos uma área de lazer. Na falta de espaços de diversão, muitos moradores acabam indo para os botecos”, alerta.

Segundo a agente Isadora Grazioli Zerati, 19, da Rede Local de Desenvolvimento, lazer e segurança são as duas maiores aspirações dos moradores da região.