Para Contag, reforma agrária e agricultura familiar foram esquecidas pelo PAC

Brasília – "O filme do crescimento econômico sem distribuição de renda, nós já vimos", lamenta presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Manoel dos Santos. Refere-se ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que, segundo ele, não contempla um modelo econômico que inclua a reforma agrária e os agricultores familiares.

"O PAC, na nossa avaliação, não diz nada diretamente em relação ao campo e aos trabalhadores da agricultura familiar. Está mais voltado para o setor empresarial", disse, após encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O aumento de R$ 10 para R$ 12 bilhões do orçamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi um dos pedidos apresentados por Manoel dos Santos a Lula. Também foram exigidos mais recursos para assistência técnica e combate à violência no campo.

Segundo ele, o presidente Lula afirmou que avaliará a pauta de reivindicações com a equipe ministerial. Os pedidos fora divididos em onze áreas: política agrícola, reforma agrária, conflitos agrários, meio ambiente, previdência social, educação do campo, saúde, terceira idade, proteção infanto-juvenil, assalariados rurais e esporte, cultura e lazer para a juventude.

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