Novos empregos já chegam a 700 mil no Paraná

A Secretaria de Comunicação Social e o Ipardes concordam: o número de empregos gerados no Paraná, desde o começo do governo Roberto Requião, já chega a 700 mil, entre postos de trabalho formais informais.

Na reunião desta terça-feira do governador Roberto Requião e seu secretariado surgiram aparentes divergências entre números apontados por uma e outra instituição. A dúvida acabou sendo esclarecida.

Só o número de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, fechou de janeiro de 2003 a novembro de 2004 em 216.335.

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, apresenta para a última década um percentual de formalização do mercado de trabalho paranaense entre 28% e 33% do total da população ocupada.

Como o levantamento do IBGE é um dado estrutural, que não se altera no curto prazo, estima-se então um total de novos postos de trabalho no Estado em torno de 700 mil, entre formais e informais.

Logo, não existe discrepância entre informações da Secretaria de Comunicação e o Ipardes, instituto vinculado à Secretaria do Planejamento e Orçamento.

Formais

Só nos primeiros 11 meses de 2004, o Paraná gerou 153.965 novos empregos formais. O resultado é 146% maior que o verificado em todo ano passado, quando os empregos com carteira assinada gerados chegaram a 62.370.

Os números, baseados no Caged, confirmam que 2004 está sendo o melhor ano do Paraná na geração de empregos. Já são 700 novos empregos a cada dia, ao se considerar 20 dias úteis para cada mês, ou 467 postos/dia ao se levar em conta o mês inteiro.

O crescimento do Paraná em relação ao número total de trabalhadores com carteira assinada foi de 9,72%, taxa que ficou acima da média brasileira, calculada em 8,06%. Entre os Estados da região Sul, o Paraná tem apresentado o melhor resultado.

No ranking brasileiro, o Paraná se destaca como o terceiro que mais gera empregos no país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. É preciso considerar também que SP tem quatro vezes a população do Paraná e MG o dobro.

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